terça-feira, 7 de junho de 2011

25 de Abril


O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974, também conhecido como "Revolução dos Cravos", mudou completamente Portugal, pois libertou o país de uma ditadura que durava há mais de 40 anos! Por isso mesmo, esta data assumiu uma enorme importância para o povo português. É, no entanto, natural que o significado desta data não seja evidente para todos os cidadãos. Quem nasceu após o 25 de Abril de 1974 ou era ainda muito novo nessa altura sempre conheceu um Portugal livre e democrático. Mas o país nem sempre foi assim...

Como era Portugal antes do 25 de Abril? 
Imagina um país em que os cidadãos não são livres de dizer aquilo que pensam. Um país em que a imprensa, o cinema, o teatro, a literatura e outras formas de expressão cultural são controlados e sujeitos à censura, que determina o que é permitido ver, ler e escrever. Um país com um aparelho policial ( PIDE ) que castiga severamente aqueles que se opõem ao regime. Um país em que não estão garantidos os direitos à educação, à saúde, ao trabalho ou à habitação. Um país envolvido numa longa guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique. Assim era Portugal antes do 25 de Abril!
O que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974? 
Nesse dia, militares do MFA, descontentes com a governação do país e cansados da longa guerra colonial, revoltaram-se contra o regime ditatorial em que vivia Portugal e promoveram uma enorme viragem na História do país. Com a " Revolução dos Cravos", restaurou-se a democracia e Portugal passou a conhecer o significado da palavra liberdade.
A transmissão da canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, pelas 00 horas e 20 minutos na Rádio Renascença, serviu de sinal aos soldados: as operações militares tinham sido postas em marcha. A iniciativa militar teve desde logo o apoio da população, decisivo para a vitória do movimento. Após a ocupação de locais estratégicos (instalações da Rádio Televisão Portuguesa, da
Rádio Clube Portuguesa, do Aeroporto de Lisboa, do Banco de Portugal e da Marconi), os militares cercaram o Quartel do Carmo onde se encontravam o presidente do Conselho Marcelo Caetano e dois ministros que acabaram por se render algumas horas após o início do cerco. As forças policiais do regime também se renderam, sendo então possível libertar os presos políticos. Com a revolução nascia uma nova era para Portugal!

O que mudou após a Revolução dos Cravos? 
A Revolução do 25 de Abril trouxe de volta a liberdade de opinião e de expressão. Finalmente, era possível dizer aquilo que se pensava sem ter medo de ser punido. Tornou-se possível constituir partidos e associações e realizar eleições livres. Com a "Revolução dos Cravos", terminou a guerra colonial e os cidadãos passaram a ver garantidos os seus direitos económicos, jurídicos e sociais. Hoje, as conquistas do 25 de Abril fazem totalmente parte do nosso quotidiano. Talvez por isso nos esqueçamos de valorizar o bem precioso que foi devolvido ao país nessa data: a liberdade.



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dia dos Namorados





A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros país

Dia Mundial da Criança

Dia Mundial da Criança



Um sorriso pode mudar uma pessoa em vários aspectos. Uma pessoa pode mudar a forma de vida de si mesma. Uma criança e um sorriso são dois complementos que se podem transformar num só: a Paz.
   Se um sorriso tem a capacidade de mudar totalmente uma pessoa e uma criança pode transformar a sua vida, porque é que não deixamos todas as crianças sorrir para termos um mundo melhor?
    Falamos em deixar uma criança sorrir porque nem todas têm o dom de sorrir, algumas têm de chorar. Essas crianças são as maiores vítimas do egoísmo e do orgulho deste mundo cruel. Se o mundo não deixar uma criança sorrir, podemos dizer que vivemos num mundo triste, porque se uma criança não sorri, quem vai sorrir? Os adultos? Não. Porque os adultos riem-se porque as crianças lhes dão força e vontade de viver e, têm muitos e maiores problemas. Se as crianças tiverem problemas sérios quer dizer que os adultos têm muito mais.
   Uma criança com um sorriso pode fortalecer a vontade de viver de uma pessoa doente ou solitária, transformando a sua vontade de morrer numa enorme vontade de viver.
   As crianças foram, são e serão sempre a melhor e a maior riqueza que o mundo tem.
   Nunca se esqueçam – o sorriso de uma criança pode mudar uma humanidade. Por isso, antes de fazerem alguma nova transformação no mundo da ciência e tecnologia pensem sempre primeiro se essa transformação favorece ou prejudica a vida de todas as crianças.

Deixem sorrir uma criança
Para todo o mundo sorrir.

AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM
 
Se uma criança vive sendo criticada
aprende a condenar.
Se uma criança vive com hostilidade
aprende a brigar.
Se uma criança vive envergonhada
aprende a sentir-se culpada.
Se uma criança vive com tolerância
aprende a confiar.
Se uma criança vive valorizada
aprende a valorizar.
Se uma criança vive com igualdade
aprende a ser justa.
Se uma criança vive com segurança
aprende a ter fé.
Se uma criança vive com compreensão
aprende a acreditar em si própria.
Se uma criança vive com amizade e carinho
aprende a encontrar o amor no mundo.

domingo, 8 de maio de 2011

Dia Da Europa

Dia Da Europa ou Dia Da União Europeia


O Dia Da Europa ou Dia Da União Europeia é uma data comemorativa celebrada anualmente na Europa no dia 9 de Maio.
 A data escolhida reflecte o dia 9 de Maio de 1950 em que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de uma entidade europeia supranacional. Essa proposta ficou conhecida como a Declaração Schuman e é considerada o embrião da actual União Europeia.

O Dia da Europa é juntamente com a bandeira, o hino, a divisa (Unida Na Diversidade) e o euro um dos símbolos da identidade comum da União Europeia.

Os festejos e actividades deste dia proporcionam uma oportunidade de aproximação dos cidadãos europeus ao conceito de europa unida e dos povos da União entre si.


Vários países festejam esta data no dia 9 sendo feríado internacional para todos os países europeus. Em Portugal não é.

Paises Membros da E.U



Letónia              Lituânia              Luxemburgo
Malta                Países Baixos         Polónia
Portugal             Roménia               Eslováquia
Eslovénia            Espanha               Áustria
Bélgica              Bulgária              Chipre
República Checa      Dinamarca             Estónia Finlândia            França                Alemanha
Grécia               Hungria               Irlanda Itália

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dia do Trabalhador

O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1º de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal e em outros países.
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Dia do Pai

Dia dos Pais (no Brasil) ou Dia do Pai (em Portugal) tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar o Dia dos Pais em 1909, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia dos pais

quinta-feira, 10 de março de 2011

Carnaval

História e origem

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.
Carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias nas ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de Dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do Deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de Carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual.




Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer Carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo,  Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.O Carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo.  Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de Carnaval do mundo. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ano-Novo ou Reveillon

Ano-Novo

O Ano-Novo ou Reveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas têm calendários anuais que celebram o "Ano-Novo".
A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de Janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões.
O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces, uma voltada para frente e a outra para trás.
Este acontecimento acontece todos os anos no dia 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, com inicio a meia-noite de 31 de Dezembro e fim à meia-noite de 1 de Janeiro.


Tradições de cada país no dia de Ano Novo:

Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exactamente as zero horas (00:00:00).
No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontualmente à meia-noite do novo ano. Geralmente fazem oferendas ao deus do mar pedindo prosperidade. O réveillon carioca é o maior do mundo na actualidade.
Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atracões e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano.

Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo, como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.
Na Espanha, exactamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.


Na Índia, a data é muito comemorada com festas nos hotéis e queima de fogos nas ruas.
Na China, a passagem é comemorada em setembro, e em Israel, no começo de outubro, mas as datas variam de ano para ano.
Na Grécia, também há queima de fogos e peru assado, mas há dois pratos diferentes que são preparados especialmente para essa data, um é o melomakarona, um doce feito com semolina, farinha, mel e canela, o outro é feito com os mesmos ingredientes do panetone só que é em formato de bolo e contém também uma moeda de ouro. Na passagem do ano, o bolo é cortado entre todos os participantes da festa e quem ganhar a moeda terá muita sorte durante todo o ano. E é da Grécia que vem a tradição de comer romãs. Lá, eles a jogam no chão para quebrá-la e dividir entre todos.
No País de Gales, por causa do frio intenso, só os mais jovens costumam celebrar a data fazendo festa na praça central, tomando muito bayle, um cremoso licor irlandês e muita cerveja quente.
Na França, a passagem do ano é uma grande festa entre amigos, na qual se saboreia bons pratos, mas sem um menu fixo. Alguns aproveitam para comer o tradicional fígado de pato e ostras cruas. Mas o ápice da festa, sem dúvida, é a meia-noite, quando todos se beijam e tomam muita champanhe. Na França, em alguns lugares, fala-se Réveillon e, em outros, dia de São Silvestre Em busca de poder, amor, sorte, dinheiro, felicidade, surgiram outras formas especiais de celebração do ano-novo.

Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. São comuns desejos e promessas como: perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro, melhorar as notas na escola e arrumar um amor para suas vidas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

10 de Dezembro - Dia dos Direitos Humanos

     Declaração Universal dos Direitos Humanos

     A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.
     Abalados pela barbárie recente e ensejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e Estados Unidos estabeleceram na Conferência de Yalta, na Ucrânia, em 1945, as bases de uma futura "paz" definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promova negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz e a democracia e fortaleça os Direitos Humanos.
     Embora não seja um documento que representa obrigatoriedade legal, serviu como base para os dois tratados sobre direitos humanos da ONU, de força legal, o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos, e o Tratado Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Continua a ser amplamente citado por acadêmicos, advogados e cortes constitutionais. Especialistas em direito internacional discutem com freqüência quais de seus artigos representam o direito internacional usual.
     A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (337 em 2008). Em Maio de 2009, o sítio oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos dava conta da existência de 360 traduções disponíveis.



 História
    As idéias e valores dos direitos humanos são traçadas através da história antiga e crenças religiosas e culturais ao redor do mundo. O primeiro registro de uma declaração dos direitos humanos foi o Cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o grande, rei da Pérsia (atual Irã) por volta de 539 a.C.. Filósofos europeus da época do iluminismo desenvolveram teorias da lei natural que influenciaram a adoção de documentos como a Declaração de Direitos de 1689 da Inglaterra, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França e a Carta de Direitos de 1791 dos Estados Unidos.
     Durante a 2ª guerra mundial os aliados adotaram as Quatro Liberdades: liberdade da palavra e da livre expressão, liberdade de religião, liberdade por necessidades e liberdade de viver livre do medo. A Carta das Nações Unidas "reafirmou a fé nos direitos humanos, na dignidade, e nos valores humanos das pessoas" e convocou a todos seus estados-membros a promover "respeito universal, e observância do direitos humanos e liberdades fundamentais para todos sem distinção de raça, sexo, língua, ou religião".
    Quando as atrocidades cometidas pela Alemanha nazi tornaram-se aparentes depois da Segunda Guerra Mundial, o consenso entre a comunidade mundial era que a Carta das Nações Unidas não tinha definido suficientemente os direitos a que se referia. Uma declaração universal que especificasse os direitos individuais era necessária para dar efeito aos direitos humanos.
    O canadense John Peters Humphrey foi chamado pelo Secretário Geral da Nações Unidas para trabalhar no projeto da declaração. Naquela época, Humphrey havia sido recém indicado como diretor da divisão de direitos humanos dentro do secretariado das Nações Unidas. A comissão dos direitos humanos, um braço das Nações Unidas, foi constituída para empreender o trabalho de preparar o que era inicialmente concebido como Carta de Direitos. Membros de vários países foram designados para representar a comunidade global: Austrália, Bélgica, República Socialista Soviética da Bielorrússia, Chile, China, Cuba, Egito, França, India, Irã, Líbano, Panamá, Filipinas, Reino Unido, Estados Unidos, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Uruguai e Iugoslávia. Membros conhecidos incluiam Eleanor Roosevelt dos Estados Unidos (esposa do ex presidente Franklin Delano), Jacques Maritain e René Cassin da França, Charles Malik do Líbano, e P. C. Chang da China, entre outros. Humphrey forneceu o esboço incial que tornou-se o texto de trabalho da comissão.
    A Declaração Universal foi adotada pela Assembléia Geral no dia 10 de dezembro de 1948 com 48 votos a favor, nenhum contra e 8 abstenções (todas do bloco soviético, Bielorússia, Tchecoslováquia, Polônia,Ucrânia, URSS e Iugoslávia, além da África do Sul e Arábia Saudita).

O Cilindro de Ciro é considerado a primeira declaração dos direitos humanos registrada na história.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

25 DE DEZEMBRO ( NATAL)

O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré. A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano ou com o solstício de inverno.O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Cei de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumentou da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Restauração da Independência

Restauração da Independência

A Restauração da Independência foi uma revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da Independência do Reino de Portugal por parte da Dinastia Filipina, que veio a terminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança.
Este acontecimento (Restauração da Independência), e comemorado todos os anos em Portugal por um feriado nacional no 1º dia do mês de Dezembro.

Preparação da Republica
A ideia de recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais. Os Burgueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques aos territórios portugueses e aos navios que transportavam os produtos que vinham dessas regiões.
Os nobres descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército espanhol e a suportar todas as despesas.
 Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe, sem qualquer preocupação com os interesses e necessidades das pessoas que cá viviam... Estas serviam para pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio!
Foi então que um grupo de nobres se começou a reunir, secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito.

A revolta do 1º de Dezembro de 1640
Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Sabiam já que teriam apoio do povo e também do clero.
Um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, em 1580.
Já em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades. Continuava em guerra com outros países. O descontentamento da população espanhola aumentava. Rebentavam revoltas em várias regiões.
A mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam.
O rei de Espanha, preocupado com a força desta revolta, desviou para lá muitas tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha.
Os nobres revoltosos convenceram D. João de Bragança, que vivia em Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de Dezembro, desse ano, invadiram de surpresa o Palácio real (Paço da Ribeira), no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem e mataram Miguel de Vasconcelos.

Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi concluído na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668.
 Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse do Habsburgo.
Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.

Dia de todos os santos

A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de Novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de Novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas baptizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou. Em Portugal, neste dia, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs.




 História
Na Igreja Católica, o dia de "Todos os Santos" é celebrado no dia 1 de Novembro e o de "Finados" no dia 2 de Novembro. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habituais erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/e parquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DIA DE SÃO MARTINHO

SO dia de S. Martinho: comemorações e tradições
Foto: Igreja de S. Martinho em Penafiel





No calendário litúrgico, o dia de S. Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido dois ou três dias antes em Candes, no ano de 397, foi a enterrar em Tours, França.

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Hoje em dia, não sendo o uso do missal tão frequente, nem todos os crentes católicos se lembrarão de ver, nos dias festivos do ano, o que se diz relativamente ao dia 11 de Novembro e ao seu Santo: «São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro Confessor, que subiu aos altares do Ocidente (...) A sua festa era de guarda e favorecida frequentemente pelos dias de “verão de S. Martinho”, rivalizando, na exuberância da alegria popular, com a festa de S. João.» (in
Missal de Dom Gaspar Lefebvre )

Com efeito, S. Martinho foi, durante toda a Idade Média e até uma época recente, o santo mais popular de França. O seu túmulo, abrigado desde o séc. V por uma Basílica (sucessivamente destruída e reconstruída) em Tours, era o maior centro de peregrinação de toda a Europa Ocidental. A sua generosidade e humildade, aliadas a uma enorme fama de milagreiro fizeram dele um dos santos mais queridos da população. E ainda hoje o seu espírito de partilha é fonte de inspiração.


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São Martinho é santo patrono dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes, dos restauradores (hoteis, pensões, restaurantes), dos produtores de vinho e dos alcoólicos reformados, dos soldados... dos cavalos, dos gansos, e orago de uma série infindável de localidades de Beli Benastir, na Croácia, a Buenos Aires, na Argentina (
fonte Catholic Community Forum) passando, evidentemente, por numerosíssimas sítios de Norte a Sul de Portugal. (ver Toponímia )





O facto de o seu dia coincidir com a época do ano em que se celebra o culto dos antepassados e com a altura do calendário rural em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que a festa deste Santo tenha toda uma componente de exuberância que actualmente tende a prevalecer.





Assim, em Portugal, o
dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas dos locais de culto, e o seu espírito de solidariedade lembrado, quanto mais não seja, através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre; mas de resto, e por todo o lado, as pessoas andam ocupadas nas actividades mencionadas nos provérbios sobre este dia: assam-se castanhas, prova-se o vinho...





Acerca do assunto, escreve o conceituado etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) o seguinte: «O S. Martinho, como o dia de Todos os Santos, é também uma ocasião de magustos, o que parece relacioná-lo originariamente com o culto dos mortos (como as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Mas ele é hoje sobretudo a festa do vinho, a data em que se inaugura o vinho novo, se atestam as pipas, celebrada em muitas partes com procissões de bêbados de licenciosidade autorizada, parodiando cortejos religiosos em versão báquica, que entram nas adegas, bebem e brincam livremente e são a glorificação das figuras destacadas da bebedice local constituída em burlescas irmandades. Por vezes uma dos homens, outra das mulheres, em alguns casos a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros. vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.» (in As Festas. Passeio pelo calendário, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987)